Análise das Seleções na Copa das Confederações - Primeira Rodada

Fim da primeira rodada da Copa das Confederações. Hora de fazer um balanço completo do que as seleções apresentaram em seus jogos de estreia.

Confira, abaixo, uma análise individual de cada seleção:

África do Sul: A anfitriã do torneio deixou a desejar em sua partida de estreia frustrando os seus torcedores. Errou passes e arriscou poucos chutes a gol. Os melhores em campo foram seu goleiro Khune e o zagueiro Booth.

Iraque: Tinha a marcação como seu ponto forte. Abusou dos erros de passes, mas não é uma seleção ruim. Tem alguns bons jogadores e se tivesse mais calma, poderia ter vencido a África do Sul.

Espanha: Acompanhei todos os jogos e, pra mim, ela foi à melhor seleção e não só pelo placar, mas principalmente pelo seu toque de bola quase perfeito. Com um desenho tático de 4-4-2 e muitas vezes variando para o 4-5-1, a Fúria sempre chegava com perigo.

Nova Zelândia: Bem fraca, a seleção apostava em duas linhas de quatro, mas não conseguiu nem marcar e nem atacar com sucesso.

Brasil: Jogou muito dependente da bola parada e com um rendimento abaixo do esperado. A sequencia de jogos e o desgaste excessivo, também deram sua contribuição para esta má atuação. Vale a torcida para que a seleção se recupere contra os EUA.

Egito: A surpresa do torneio até agora. Deu trabalho a seleção brasileira e mostrou muita vontade e empenho por parte de seus jogadores. Jogava nos erros cometidos pelo Brasil e mostrava certa categoria para trabalhar a bola.

Itália: Não apresentou um futebol brilhante digna da atual campeã do Mundo. Apostou no talento individual de seus jogadores para sair com a vitória, além da pontaria calibrada deles. Apresentou algumas falhas na defesa, seu ponto forte no passado.

EUA: Tiveram boas oportunidades de gols, principalmente na primeira etapa. O ponto forte americano é sua disciplina tática. Jogando com um jogador a menos durante parte do primeiro e todo o segundo tempo, as coisas foram bastante dificultadas.

Chamou a Atenção

* A reposição de bola do goleiro sul africano Khune, é simplesmente excelente.

* Riera, da Espanha, um carrapato. Roubou várias bolas que resultaram em gols para a seleção espanhola, além de dar passes sempre precisos.

* Fernando Torres, artilheiro da competição, com quatro chutes e três gols.

* Zidan, atacante do Egito, com muita presença de área e ainda jogava sempre com bastante categoria.

* As cobranças de bola parada do Brasil, a maioria levava algum perigo ao gol adversário.

Abraços a todos de Jessica Corais

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