Pois é amigos na postagem do jogo do Brasil contra a Itália eu falei que poderia ser que o Felipão tenha achado o tão aguardado estilo de jogo, que ele finalmente tivesse convencido o Neymar a jogar de pé (pelo menos a maior parte do tempo) e que os resultados viriam com o bom futebol e todas aquelas coisas lindas que enche a mídia de alegria.
Confesso que também me deixei enganar que a Seleção estivesse indo por um caminho certo, mas não, o que vimos hoje foi uma mistura de nada com total falta de estratégia. A Rússia não tem aquele todo glamour que os campeões mundiais carregam e com isso os fazem ficar em um patamar especial, mas hoje vi um time que fez valer o jogo coletivo, não foi um Barcelona e nem marcou como o Chelsea, mas equilibrou bem esses dois fatores.
Os russos marcaram forte, dominaram o jogo e poderiam ter vencido o poderoso Brasil. Acredito que foi uma infelicidade da Rússia ter levado aquele gol do Fred no fim do jogo para os brasileiros foi um golpe de sorte e um bom resultado empatarem uma partida.
Eu poderia elogiar a Rússia, agradecer pelo bom futebol apresentado etc e tal, mas a questão que eu quero levantar com essa postagem é o que podemos esperar da Seleção. Com os últimos amistosos deu pra perceber que o mundo futebolístico mudou, a Rússia evoluiu, a Espanha se re-inventou, a Itália se modernizou e a Alemanha que jogava algo parecido com o futebol (pelo menos é o que um narrador sempre dizia) hoje tem um excelente time com um bonito futebol.
E o Brasil? Bom o Brasil ainda acha que a sua camisa amarela irá impor o medo de antes (quando passava pela era Ronaldo e Cia, Zico e a geração dos anos 80 e Pelé e a era do futebol mágico) que as suas cinco estrelas irá decidir o jogo a qualquer momento, mas não vai ser bem assim. Ta na hora do Brasil (comissão técnica, jogadores e aquele torcedor mais fiel e apaixonado) reconhecer que a fase das “vacas magras” chegou, o Brasil esqueceu como se faz um bom time e aposta em fulano ou beltrano pegue a bola drible uns cinco adversários e faça um gol de placa.
Não sei como o Brasil ira chegar à Copa do Mundo (até porque a Seleção não ta pronta para a Copa das Confederações) só sei que se continuar com esse pensamento de apostar em um jovem “craque” que se esconde do jogo ou em medalhões que um dia foram astros e hoje apenas vestem a camisa e se arrastam em campo nada irá mudar e o Brasil continuara estacionado no tempo enquanto as outras seleções continuarão evoluindo.
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