Hoje o Brasil enfrentou um dos seus mais tradicionais adversários em mais um amistoso que serve de preparação para a Copa da Confederações, e por um momento vi uma Seleção com uma estratégia e proposta de jogo. Não seria absurdo dizer que a partida foi dividida em duas partes.
Parte 1 - Brasil
Sim, logo eu que tanto critiquei o jeito apagado do Brasil jogar (um problema que vem se tornando cronico com o passar do tempo), de ter que esperar a boa vontade dos adversários jogar no ataque pra dar espaço para a Seleção jogar o seu "futebol" e a omissão dos seus principais jogadores hoje vi um inicio totalmente diferente. Tenho que reconhecer a vontade que o Brasil entrou em campo e o empenho dos jogadores.
O resultado foi 2 a 0 no primeiro tempo, com o Brasil aproveitando bem os pontas (Hulk e Neymar) abrindo espaço para os meias que vieram de tras, outro ponto positivo foi ver o Neymar (nem que tenha sido por alguns minutos) jogando para o time e sem precisar se jogar para cavar faltas.
Parte 2 - Itália
Com o primeiro tempo arrasador do Brasil e a com uma Itália meio que se perdendo no seu estilo de jogo parecia que a vitoria brasileira estaria próxima, mas a camisa e tradição italiana se impôs no segundo tempo. Marcando forte as jogadas laterais do Brasil e a aproveitando as boa parte das chances com o Balotelli e De Rossi a seleção da Italia chegou ao empate.
A seleção da Itália mandou no jogo e por pouco não chegou a virar, dominou o jogo com a sua marcação tipica e mesclou com a jogadas de velocidade.
O ponto positivo foi que o jogo não foi um marasmo (reconheço que o jogo foi bom), a boa atuação do Filipe Luis e Hernanes, se o Brasil continuar com esse pensamento e a disposição do primeiro tempo ainda podemos ter a esperança da tão sonhada mudança que todos querem. O lado negativo é ver o Kaká perdido em campo e um Daniel Alves que não marca e não apoia o quando deveria.
O próximo jogo será na segunda-feira contra a Rússia a duvida será qual Brasil entrará em campo o time vibrante do primeiro tempo ou apagado que aceita fácil a marcação adversaria do segundo tempo.
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