Um Alguém Chamado Dirk Nowitzki

Mais uma vez o Futeblog um blog que fala de futebol e assuntos relacionados ao mesmo terá uma postagem sobre outro esporte que não seja futebol. Esse fato pouco comum se deve ao primeiro titulo da NBA do Dallas Mavericks no último domingo.

Quem me conhece a mais tempo, sabe que sou um admirador e devido a isso um torcedor do Dallas Mavericks a mais ou menos uns 4 anos apesar de reconhecer que não sou um fanático pelo esporte. Não vi o vice do time do Texas em 2006 para o Miami Heat, mas (do jeito que pode) fui acompanhando o time e a cada jogo ficando cada vez mais fã do Dirk Nowitzki.

Não tenho ainda o privilegio de ter TV a cabo, e fui torcendo pelos resultado e por noticias quando o canal aberto que detém os direitos da NBA não passava os jogos do time, como o Dallas não era o time de “ponta” as atenções ficaram por conta das estrelas do basquete americano. E assim se seguiu a temporada todo o favoritismo ficou com o LeBron James e o Miami Heat e pelo o que falavam o titulo da NBA já tinha dono, e assim o Dallas foi chegando ao poucos.

E por ironia (ou não) do destino a final da temporada 2010/2011 foi entre Dallas Mavericks e Miami Heat o super time contra um time qualquer. Para aqueles que viveram aquela final não teve como não ver essa final como uma certa revanche ou uma segunda chance para o alemão se redimir do rotulo de ter amarelado naquela final de 2006.

Assim seguiu as finais da NBA chegando ao 6º jogo com o placar de 3-2 para o Dallas, os Mavs só precisaram de apenas de mais uma vitoria e ela veio de forma categórica no ginásio adversário. Por força de contrato e canal que transmite os jogos para TV aberta só poderia passar os jogos depois do termino. Acompanhei o jogo pelo placar do Futeblog e pelos comentários do twitter e fiz questão de esperar a semi-reprise da partida.

Fiquei feliz com o titulo por ser do time que aprendi a gostar e mais ainda por ver que prevaleceu o time que elevou ao máximo o espírito do esporte coletivo jogando como um time e não deixando o campeonato ao cargo das “estrelas’” do time. O fato que me chamou a atenção e o que me fez respeitar ainda mais esse jogador foi o fato dele sair da quadra faltando poucos segundos do fim do jogo e ir para o vestiário.

Muitos não entenderam essa atitude, mas entendi isso como se ele tivesse falado “a minha divida está paga, façam aquela festa que deixei escapar em 2006” e logo depois voltou para receber o premio de MVP das finais. Por isso só posso dizer muito obrigado ao Dirk Nowitzki por me fazer gostar de basquete ainda mais como antes.

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Corinthians muda e ‘espelha’ 4-2-3-1 do Flamengo

Desfalcado e com poucas alternativas viáveis no elenco, Tite precisou abdicar do 4-4-2 com meio-campo em losango recentemente preferencial do Corinthians. No empate em 1 a 1 fora de casa com o Flamengo, neste domingo, o treinador corintiano recorreu ao 4-5-1 com três meias ofensivos (ou 4-2-3-1), utilizando-se do recuo pela direita do atacante William para completar o setor de criação e apoio ao centroavante Liédson:

Pela direita, William constantemente buscou diagonais na direção da área do Flamengo, abrindo espaço ao apoio qualificado do estreante Weldinho. Em uma destas combinações – William fecha, Weldinho passa – ambos fizeram a jogada do gol corintiano. Na esquerda, tanto Fábio Santos como também Jorge Henrique mostraram-se mais preocupados com as atribuições defensivas.

Com a vitória parcial, o Corinthians ofereceu ao Flamengo posse de bola e bloqueou os espaços. O empate saiu em cobrança de falta, com Renato Abreu. No segundo tempo, a estratégia priorizando o contra-ataque permaneceu, novamente correndo poucos riscos, e apostando na transição ofensiva rápida. Jorge Henrique e Liédson deixaram o campo, lesionados, e sem alternativas Tite precisou escalar Edenilson e Emerson. William adiantou-se para a referência, com Edenilson mantendo a boa contribuição ofensiva pela direita, em parceria com Weldinho.

No Flamengo, que homenageou Petkovic, o sistema tático foi semelhante. Luxemburgo distribuiu três jogadores de características ofensivas à frente dos volantes Willians e Renato Abreu. De início, Petkovic centralizou a articulação, com Bottinelli pela direita e Ronaldinho mais adiantado, pela esquerda, aproximando-se do centroavante Wanderley:

Estes movimentos em sincronia podem sugerir variação tática ao 4-4-2, mas na prática eu observei o Flamengo no mesmo 4-2-3-1 do Corinthians – um ‘espelhamento’, portanto. Bottinelli também buscava o centro, reunindo-se a Petkovic, e abrindo o corredor para Léo Moura. O mesmo acontecia com Ronaldinho, avançando na direção da área, e deixando espaço para Egídio e Renato Abreu combinarem jogadas.

No segundo tempo Petkovic deu lugar a Negueba, que posicionou-se na extrema-direita da segunda linha de meio-campo, passando Bottinelli à articulação. Ronaldinho seguiu como meia-extremo pela esquerda, recuando mais para auxiliar o argentino na articulação, e apostando na sua principal característica atual: qualidade nas longas inversões, tentando encaixar lançamentos para Negueba entre Fábio Santos e Leandro Castán.

Eduardo Cecconi
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Teve Despedida E..., Só

Ontem a Seleção fez a sua última partida antes da Copa América, a partida ficou marcada pela despedida oficial (até inventarem qualquer outra coisa) da Seleção. Pelo o que foi visto podemos dividir a partida em duas partes, a festa da despedida e o mesmo de sempre.

Começando pela despedida (que foi a única coisa que movimentou o jogo), sabemos que por tudo o que o Ronaldo fez pela Seleção nada mais justo que ele tivesse uma partida de despedida tão grandiosa e muito bem mais caprichada que a de ontem. Mas independente disso o camisa 9 jogou os seus último 30 minutos, mesmo (mais que visivelmente) fora de forma conseguiu jogar muito mais que os jogadores que atuaram o jogo todo.

Ontem terminou uma trajetória de títulos, marcas históricas e muitos gols que dificilmente algum outro jogador que vestirá a camisa 9 irá alcançar, mas por pior que pareça o Brasil ainda não achou um substituto para a função de homem-gol.Muitos nomes são candidatos só basta ver se o rendimento irá manter eles na Seleção.

Quando ao jogo foi a mesma chatice que passou a ser os jogos da Seleção nesses últimos tempos, uma partida sem muitas emoções vimos o Brasil cometer os mesmos erros de sempre, um Robinho perdido (que ninguém sabe o que ele ta fazendo na Seleção ainda), um meio-campo que espera os espaços e o Mano em seu momento Dunga com escalações no mínimo estranhas.

Primeiro sem entender o motivo de convocar quatro goleiros quando era obvio que apenas dois iriam jogar e o desperdício da convocação de Thiago Neves para não jogar e ver um Jadson não tão muito inspirado. Nessa nova fase de “renovação” a estratégia do time é sempre tocar pro Neymar e ele que se vire pra abrir espaço e cavar falta.

A partida terminou 1 a 0 para o Brasil, com o Gol do Fred, os destaques da partida foram o gol, a excelente partida que o goleiro da Romênia fez e a trave que evitou o gol de empate romeno na cobrança de falta. Com o fim da partida de ontem só posso dizer obrigado Ronaldo por tudo e boa paciência pra torcida brasileira.

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E Assim Se Segue

Aprendi que tudo na vida evolui, se transforma, se adapta, mas nem por isso deixa de ser ou se distancia das suas origens. Acredito que o futebol esta incluído nesse pensamento meio filosófico, vemos times ou seleções mudando de jogadores, mudando de esquema, mas continuando com o mesmo estilo de jogo.

O que não esta acontecendo com o Brasil que a muito tempo perdeu aquele futebol ofensivo que encantou o mundo e marcou gerações. Não vi a Seleção com o Pelé ou com o Zico, a ultima grande Seleção que eu vi que fazia os adversários temer foi a da Copa de 1998 com grandes jogadores e que sabia jogar pra frente.

Com o passar do tempo e com o passar de alguns treinadores vimos uma grande mudança de filosofia de uma seleção que jogava pra frente e tinha algumas dificuldades nas laterais e que sempre tomava gols de cabeça, agora estamos vendo uma seleção que se defende muito bem e só.

Um desses treinadores responsáveis por essa mudança de futebol bonito pra futebol resultado disse que “o gol é um detalhe”, e com esse comentário foi decretado o fim do futebol arte e se iniciou a política do “1x0 é goleada”. Vimos os meias de criação serem substituídos por volantes e deixamos de atacar pra aproveitar os espaços nos contra-ataques.

Para mudar essa “tendência” e fazer o povo brasileiro esquecer as decepções sofridas em Copas do Mundo o atual treinador prometeu renovar e recuperar aquele futebol que tanto encantou a todos, mas por mais que mude as convocações estamos vendo a mesma coisa, o mesmo estilo de jogo e os mesmo erros. Ainda vemos um time com excesso de volantes, jogando no contra-ataque e um Robinho fazendo hora extra no time titular.

Ate quando isso vai continuar eu não sei, se está alguém está satisfeito com essa Seleção também não sei só sei que se o Brasil quiser ganhar uma Copa do Mundo outra vez vai ter que mudar muito (de novo).

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Bahia De Feira Campeão Baiano De 2011

Entrando pro grupo dos campeões estaduais, o modesto Bahia de Feira fez historia ao vencer o Vitória se tornando assim mais um time do interior baiano a levantar o troféu de campeão.

O Bahia de Feira é da cidade de Feira de Santana e originalmente se chama apenas Associação Desportiva Bahia o “Feira” foi acrescentado ao nome em 1967 quando conseguiu o primeiro acesso a 1ª divisão estadual, onde ficou por apenas um ano sendo rebaixado e tendo que disputar a segunda divisão em 1969.

Entre 1970 e 2000 conseguiu subir de divisão apenas 2 vezes, permanecendo a na elite apenas por um ano. Em 2009 com uma nova direção conseguiu o tricampeonato da segunda divisão e em 2010 chegou as semi-finais do estadual.

Em 2011 fez historia ao vencer o Vitoria (o grande favorito ao titulo) no estádio rubro-negro de virada na grande final quebrando a sequencia de quatro títulos consecutivos do adversário.

O Bahia de Feira se junta ao Colo-Colo e ao Fluminense também de Feira de Santana sendo os únicos times do interior baiano a conseguir vencer o Campeonato Baiano. Com o titulo, o Bahia de Feira conseguiu se classificar para a Série C do Campeonato Brasileiro e para a Copa do Brasil de 2012.

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Ceará adere ao 4-4-2 em losango, tendência no Brasileirão

Não assisti a todos os jogos das duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Mas na maioria houve pelo menos uma equipe se utilizando do 4-4-2 em losango. De improviso, busco na memória Grêmio, Inter, Atlético-PR, Vasco, Santos, Corinthians, Atlético-MG e Ceará. Oito equipes, o que demonstra uma tendência tática no momento.

No Ceará, Vágner Mancini organizou um 4-4-2 em losango com tripé defensivo de volantes. Para quem gosta de desdobramentos em quatro faixas de campo, é um 4-3-1-2 (embora os volantes não estejam alinhados, o que contradiz o princípio deste tipo de descrição tática).

Michel é o vértice inicial; na segunda linha, pouco à frente, ficam João Marcos (direita) e Eusébio (esquerda); Geraldo é o enganche, fazendo a conexão com o ataque formado por Osvaldo e Marcelo Nicácio. No segundo tempo, Iarley substituiu Geraldo e assumiu com desenvoltura a função de articular a equipe cearense na vitória fora de casa sobre o Inter por 1 a 0, sábado – gol do ex-atacante colorado.

Ao menos contra o Inter, o Ceará concedeu a posse de bola ao adversário. Pelo encaixe dos sistemas – Falcão também sistematizou sua equipe no 4-4-2 em losango – houve perseguições quase individuais no meio-campo. Michel anestesiou D’Alessandro, enquanto João Marcos e Eusébio fecharam respectivamente os espaços de Guiñazu e Tinga.

Defendendo-se com sete jogadores, o Ceará usa o tripé de volantes para fechar a entrada da área. Este posicionamento obrigou o Inter a trocar passes de lado a outro sem encontrar espaços para infiltrações. Contando com a movimentação reduzida e com os movimentos burocráticos do Inter, o Ceará manteve o dono da casa afastado da área, e marcou o gol da vitória no único lance de ataque que teve – um escanteio ensaiado.

Eduardo Cecconi
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