Não assisti a todos os jogos das duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Mas na maioria houve pelo menos uma equipe se utilizando do 4-4-2 em losango. De improviso, busco na memória Grêmio, Inter, Atlético-PR, Vasco, Santos, Corinthians, Atlético-MG e Ceará. Oito equipes, o que demonstra uma tendência tática no momento.
No Ceará, Vágner Mancini organizou um 4-4-2 em losango com tripé defensivo de volantes. Para quem gosta de desdobramentos em quatro faixas de campo, é um 4-3-1-2 (embora os volantes não estejam alinhados, o que contradiz o princípio deste tipo de descrição tática).
Michel é o vértice inicial; na segunda linha, pouco à frente, ficam João Marcos (direita) e Eusébio (esquerda); Geraldo é o enganche, fazendo a conexão com o ataque formado por Osvaldo e Marcelo Nicácio. No segundo tempo, Iarley substituiu Geraldo e assumiu com desenvoltura a função de articular a equipe cearense na vitória fora de casa sobre o Inter por 1 a 0, sábado – gol do ex-atacante colorado.
Ao menos contra o Inter, o Ceará concedeu a posse de bola ao adversário. Pelo encaixe dos sistemas – Falcão também sistematizou sua equipe no 4-4-2 em losango – houve perseguições quase individuais no meio-campo. Michel anestesiou D’Alessandro, enquanto João Marcos e Eusébio fecharam respectivamente os espaços de Guiñazu e Tinga.
Defendendo-se com sete jogadores, o Ceará usa o tripé de volantes para fechar a entrada da área. Este posicionamento obrigou o Inter a trocar passes de lado a outro sem encontrar espaços para infiltrações. Contando com a movimentação reduzida e com os movimentos burocráticos do Inter, o Ceará manteve o dono da casa afastado da área, e marcou o gol da vitória no único lance de ataque que teve – um escanteio ensaiado.
Eduardo Cecconi
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2 Com a Palavra:
parceria?
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Carlos, não estou conseguindo votar no Futeblog. Está um tanto complicado.
Ainda não localizei o campo de votação.
Imagino que há mais pessoas nessa situação.
Precisamos vencer, amigo!
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