O assunto dessa semana foi o desastre que aconteceu na Bolívia, em uma partida pela Libertadores da América ocorreu o triste e lamentável fato de um torcedor do time boliviano ser atingido por um sinalizador que acabou levando a morte. Apesar de todo o ocorrido muito se esperou pra ver qual seria a punição seria aplicada pela organização.
Muitos dizem que o futebol aqui desse lado sempre peca em questões de organizações entre outras coisas comparado ao que acontece na Europa. Anos atras na final de uma Liga dos Campeões o mundo ficou chocado com aquela tragedia e a quantidades de mortos no estadio, por esse fato a organização do torneio resolveu banir por cinco anos todos os clubes ingleses de competições continentais.
Voltando ao que aconteceu aqui, sempre ouve casos de vandalismo e atitudes vergonhosas das torcidas nos estádios e sempre se esperou uma resposta mais rígida da Conmebol em relação a isso. Por causa de outro incidente na final da Copa Sul-americana do ano passado, foi criada uma comissão para avaliar e punir acontecimentos como daquele tipo.
E quando essa comissão teve a oportunidade de mostrar pra que veio o que vimos foi uma espécie de contemporização ao ocorrido dando ao meu ver uma penalidade de certa parte bem abaixo do esperado. A imprensa daqui numa tentativa de campanha de defesa ao Corinthians falavam coisas do tipo "o Corinthians não pode ser punido por uma atitude irresponsável de um torcedor" ou "essa campanha de exclusão do Corinthians da Libertadores é coisas de pessoas que torcem contra o Corinthians".
Pois bem uma exclusão não ocorreu o Corinthians ira jogar sem torcida a preocupação agora será com o prejuízo que o time ira ter, e ate agora ninguém perguntou a parte prejudicada como ela vê ou se acha justo essa punição. E nenhum aprendizado ficou disso tudo se a intenção foi deixar algum.
Já que eliminar o Corinthians agora seria um ato de perseguição como muitos falam, então que mude as regras para deixar as coisas mais rígidas, porque se continuar assim nada vai mudar ou vai parecer que ninguém quer que mude alguma coisa.
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