Choque De Realidade

Hoje o Brasil enfrentou a Itália pela ultima rodada da fase de grupos da Copa das Confederações dessa vez em Salvador muitos esperavam que fossem um jogo meio de compadres já que as duas seleções já estavam classificadas para a próxima fase, mas o que se viu foi um jogo bem disputado e os dois times procurando a vitoria e garantir o primeiro lugar da chave.

Aconteceu de tudo o que o torcedor gosta, teve muitos gols, belas jogadas, vitoria da Seleção e uma disputa muito movimentada na Fonte Nova, partida serviu também pra embalar de vez a boa fase do Brasil e acabando de vez com as criticas da torcida e da imprensa e com isso alavancar o status do Neymar no time brasileiro. Muitos falam que as boas atuações voltaram e com isso a Seleção volta a ser um grande favorito ao titulo da Copa do Mundo (já vi algumas pessoas falando isso).

Pois bem vamos voltar um pouco no tempo quando certo treinador assumiu o comando da Seleção que passava por fases nebulosas e esse treinador seria apenas uma solução provisória até outro treinador experiente estar disponível. Com isso ele foi ficando e implantando um futebol que de inicio não foi agradando, mas com o passar do tempo foi “conquistando” o povo brasileiro como o famoso “ta ganhando então tá bom”.

As vitorias aconteciam e apesar dos gols sair em “jogadas circunstanciais” os resultados foi se juntando a títulos, o “ta feio, mas ganha” foi bem visto pela mídia e com isso o treinador foi sacramentado como capacitado a dirigir a Seleção na Copa do Mundo. Certa ocasião os gols circunstanciais não apareceram, o bom futebol que parecia existir havia sumido e com isso veio a eliminação.

O que eu quero dizer é que essa mesma situação está próximo de ocorrer e vendo o jogo de hoje ficou mais evidente, a Seleção conseguia imprimir o seu bom futebol (contra México e Japão) por ter a vantagem de ter marcado logo no começo o que não aconteceu hoje e acabou sentindo a forte marcação italiana. Temos que reconhecer que os gols ocasionais (o que não foi marcado impedimento e o de falta cobrada pelo Neymar) foram cruciais para aliviar a pressão e assim determinante para a vitória.

Pode ser que só eu me incomode (ou se importe) com situações assim, mas temos que lembrar que a sorte ou situações assim não acontece em todos os jogos e se o Brasil não souber se impor em situações como o do jogo de hoje velhas decepções podem acontecer. Agora o Brasil espera o adversário da semifinal de quarta-feira, uma partida que promete fortes emoções (ou não).

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