Eles Jogam O Quanto “Vale”?

Todos nós sabemos que o Brasil é um grande exportador de jogadores para os mais diversos países, alguns como grandes promessas de futuros craques vendidos a preços extraordinários em nível dos padrões dos times brasileiros. Mas a pergunta que fica é esses novos craques são vendidos por um preço justo?

Recentemente o jogador Neymar (por vontade própria ou por questão de marketing) recusou uma proposta milionária para jogar no Chelsea, podemos dizer que ele foi o primeiro a dizer não para uma oportunidade de jogar na Europa, mas para os jogadores que foram fizeram um bom negocio?

Vamos comparar dois jogadores, um que deu certo na Europa e outro que não ta tão bem assim. Começamos com Renato Augusto jovem jogador que começou a carreira no Flamengo e logo foi contestado por usar a 10 do ídolo Zico sendo tão jovem, após uma rápida ascensão no time carioca foi vendido ao Bayer Leverkusen onde logo se tornou titular do time alemão.

Na contra-mao disse temos o exemplo de Robinho que no começo da carreira foi considerado como um “novo Pelé” e logo foi cobiçado por vários clubes europeus até forçar a sua saída do Santos para o Real Madrid. Sem conseguir mostrar o seu futebol que fez ser transferido por tão caro ele forçou uma nova saída agora para o Manchester City (sendo a sua real vontade era de ir para o Chelsea).

Culpando o esquema tático pela sua frequência no bando de reservas do time inglês, foi emprestado ao Santos onde consolidou a sua titularidade na Copa do Mundo e conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil de 2010 voltando a jogar aquele futebol (ou próximo dele) que todos viram em 2002. Exemplos não faltam para ilustrar tentativas falidas de investimentos altos e craques decadentes, às vezes uma transferência não quer dizer quer dizer uma continuidade de futebol em alto estilo.

Isso pode mudar se a ganância de alguns empresários e jovens jogadores não falarem mais alto que a vontade de ser um grande craque e futuro ídolo do clube que o revelou, espero que o exemplo do Neymar sirva de motivação para outros jogadores.

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Variações do 4-5-1 podem extinguir o centroavante de área?

Não foram os contemporâneos da época que identificaram o ocaso da Idade Média. As modificações políticas, econômicas, sociais, catalisadoras da Idade Moderna tiveram diagnóstico anos depois. Nenhum cavaleiro saltou da montaria, agrupou seus homens, e disse: “voltem para suas casas, acabou a era medieval”. Transições históricas são percebidas com o distanciamento.

Assim acontece na História, assim também acontece no acompanhamento da evolução tática. Desencadeou-se um período de transformação no futebol. Para nós, contemporâneos, não há como se precisar os fatos, as datas, os protagonistas, ou ainda definir o que está acontecendo. Presenciar esta mudança nos obriga a arriscar, apontar tendências, prever. Como pode ter feito o mesmo cavaleiro, acredito, ao observar-se no espelho, contemplando toda a parafernália bélica de metal: “acho que este escudo vai sair de moda”.

A disseminação do 4-5-1 é o preâmbulo de um novo movimento tático. As equipes e seleções de melhor desempenho - seja no desdobramento para o 4-1-4-1, para o 4-3-2-1, ou principalmente para o 4-2-3-1 - prescindem do centroavante à moda antiga. Ao menos nas variações deste sistema percebe-se que o “homem de área” precisa se integrar à movimentação dos meias ofensivos, participando das combinações, das jogadas curtas, abrindo espaços, deixando a área para que os wingers possam se infiltrar, abrindo mão da referência.

Esta observação se ampara nas principais premissas ofensivas do 4-5-1 (reitero, principalmente no desdobramento para o 4-2-3-1): linhas adiantadas e movimentação do trio ofensivo de meio-campo. Para esta sincronia de jogadas curtas ter melhor resultado, a defesa adversária precisa se desorganizar. O centroavante de área facilita a marcação. O jogador que recua por dentro, abre pelos lados, troca de posição com qualquer dos jogadores da segunda linha, que entra na rotação das posições de frente, é mais útil. Sem perder a capacidade de conclusão dentro da área.

Exemplos: Chamakh, no Arsenal (4-2-3-1); Tevez, no City (4-1-4-1); Milito, na Inter (4-2-3-1); Van Persie, na Holanda (4-2-3-1). Combinam mobilidade para rodar posições com os meias e conclusão das jogadas para seguir conceituados como centroavantes, embora não presos na área.

Há, claro, exemplos contrários. Klose é centroavante à moda antiga e funcionou bem no 4-2-3-1 da Alemanha; Luís Fabiano teve bons momentos desta forma, na Seleção Brasileira. E também vale destacar: é uma projeção para o 4-5-1. E existem outros sistemas nos quais o “centroavantão” é imprescindível: o 3-5-2/3-6-1 à brasileira, que usa a ligação direta pelo alto buscando o rebote ofensivo.

Na Inglaterra, onde os cronistas esportivos são muito atentos à teoria tática, a participação do centroavante na rotação dos meias no 4-5-1 é conceituada por alguns como o embrião do 4-6-0. Não vejo desta forma porque o jogador de frente, apesar da movimentação, mantém seu posicionamento inicial ligado à frente da linha de meias, e quando recua para abrir espaços, a equipe sempre conta com o ingresso de outro jogador adiantado, mantendo a estrutura.

Para mim - posso estar enganado - exigem-se novas características do centroavante no 4-5-1 (mobilidade, agilidade, velocidade), mas a estrutura tática se mantém.

Eduardo Cecconi
Redator de Esportes - clicRBS
http://twitter.com/eduardocecconi
www.clicrbs.com.br/prelecao

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Derby De Madrid

Um clássico cheio de rivalidades cerca o confronto entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid, um dos ingredientes dessa rivalidade acontece pelo fato do Real Madrid ter as suas origens ligadas a realeza espanhola e o Atlético com suas origens ligadas as classes operarias.

Esse clássico é disputado desde 28 de fevereiro de 1905 com um empate em 1x1, até hoje apenas 10 jogadores jogaram o derby pelos dois lados, são Esnáider, Hugo Sanchez, Ipiña, L. Olaso, Lazcano, Marín, Pazos, Pérez, Paya, Pruden e Shuster. São dois tradicionais clubes do futebol europeu com as suas glórias e conquistas.

O Atlético de Madrid foi fundado em 26 de abril de 1903, por estudantes bascos torcedores do Athletic Bilbao e entre os seus títulos estão um Mundial Interclubes apesar de ter sido vice na Liga dos Campeões de 1973/1974 disputou a competição pelo fato do Bayern de Munique ter desistido, uma Liga Europa, 9 Campeonatos Espanhol e 9 Copas da Espanha.

O jogador de maior destaque do time é o uruguaio Diego Forlan que foi o artilheiro e escolhido como o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010 e tem como missão ser o goleador do time espanhol.

Diego Forlán Corazo
Posição: atacante
Número: 7
Clube onde foi revelado: Independiente (Arg)
Clube anterior: Villarreal

O Real Madrid é considerado pela FIFA como o maior clube do século XX, conhecido pela suas contratações galácticas o time merengue também coleciona muitos títulos como: 3 Mundiais Interclubes, 8 Ligas dos Campeões, 2 Copa UEFA, 31 Campeonatos Espanhol e 17 Copas do Rei.

Como destaque do real Madrid o jogador que teve a contratação mais cara da historia, o português Cristiano Ronaldo que junto com as outras grandes contratações ainda não conseguiu dar alegrias aos seus torcedores.

Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro
Posição: meia-atacante
Número: 7
Clube onde foi revelado: Sporting
Clube anterior: Manchester United

Estatísticas Gerais
Partidas: 153
Vitórias do Real Madrid: 83
Vitórias do Atlético Madrid: 39
Empates: 33

Total de Gols
Gols do Real Madrid: 268
Gols do Atlético de Madrid: 206

Última Partida
Real Madrid 3x2 Atlético de Madrid no dia 28 de março de 2010

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Velhos Conhecidos, (Talvez) Novas Alegrias

Podemos dizer que nessa temporada o mercado do futebol brasileiro está agitado como nunca, acredito que nesse ano aconteceram as melhores contratações (em termo de quantidade) do que nos últimos tempos. Muitas apostas, velhos conhecidos, velhos ídolos e (porque não) apostas fracassadas voltaram para o futebol nacional para reforçar os principais times do Brasil.

Lógico que não da para falar de todos, mas vamos ao destaques das principais contratações nas regiões brasileiras. Começando pelo Sul com o Internacional que contratou o Tinga, Rafael Sóbis e o goleiro Renan para o resto da temporada já o seu rival contratou como grande reforço o Renato Gaucho o treinador e ídolo tem a missão de tirar o time do Grêmio dessa atual situação difícil.

No Sudeste as (como sempre) aconteceram às contratações mais importantes, no Santos o destaque fica por conta do Keirrison que não deu certo em nenhum time europeu ate agora, o Palmeiras conseguiu repatriar o treinador Felipão e o velho ídolo Valdivia para dias melhores no Verdão. No rival Corinthians a única contratação internacional foi o goleiro Bobadilla, no São Paulo os únicos reforços foram os conhecidos Ricardo Oliveira e o Ilsinho.

No Rio o mercado também foi agitado principalmente no Fluminense com as contratações do Deco, Belleti e Emerson, no Flamengo os destaques foram os atacantes Deivid e Diogo (foto), o velho conhecido Renato Abreu e o zagueiro Jean. Na equipe do Vasco as contratações que chamaram a atenção foram as do Felipe, Zé Roberto e do Eder Luis, no Botafogo a grande contratação foi a volta do Maicosuel que jogava na Alemanha.

As equipes mineiras se reforçaram bastante o Cruzeiro se reforçou com Farias, Walter Montillo e o Ed Carlos como destaques, no rival Atlético Mineiro o destaque fica por conta do Réver e do Daniel Carvalho. No resto do país os destaques são o Pedrão contratado pelo Goiás, o Magno Alves pelo Ceará.

Como dito esses foram alguns destaques desse agitado mercado brasileiro, se foram boas ou rins essas contratações, só o tempo e os títulos poderão dizer, para os amantes do futebol e apaixonados pelos seus times só resta torcer.

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Russos inauguram as trocas de posições

Retomando a série de posts sobre evolução tática no futebol, com base no livro Inverting the Pyramid, do jornalista inglês Jonathan Wilson, o assunto de hoje no blog Preleção é a contribuição dos russos às experimentações. País que demorou a ingressar no cenário do futebol europeu pelo isolamento geográfico, que impedia os russos de enfrentarem adversários estrangeiros, vivendo durante muito tempo de forma praticamente amadora.

A situação se alterou a partir de 1937, quando uma equipe do País Basco excursionou pela Rússia vencendo com facilidade as equipes locais. Enquanto os bascos atuavam no W.M de Herbert Chapman, os russos ainda estagnavam-se no 2-3-5 dos primórdios. E, assim como nos planos de recuperação da imagem do império na Inglaterra, ou na tentativa de fortalecer uma identidade nacional na Itália fascista, a política interferiu no futebol. Os comunistas não gostaram do massacre basco, e exigiram mudanças.

Pressionados, os técnicos russos debruçaram-se sobre as incipientes pranchetas táticas para estudar maneiras de evoluir. O primeiro passo, lógico, foi a disseminação quase imediata do então desconhecido W.M entre as equipes. E, a partir dele, adotaram a mesma política italiana incrementando a tendência tática com características locais. Também se buscou a profissionalização do campeonato nacional e a abertura para excursões, tanto dos russos para fora, como também a recepção aos estrangeiros no país.

Jonathan Wilson descreve o novo estilo russo implementado na década de 40 como a “desordem organizada”. Tendo o Dinamo Moscow como protagonista, o futebol da Rússia apresentou ao futebol uma estratégia pioneira: as trocas de posições. Desde o início, apesar de todo o crescimento do planejamento tático, e da evolução dos sistemas, os jogadores cumpriam funções e assumiam posicionamentos rígidos.

Tanto os meias-atacantes como também os pontas e o centroavante do Dinamo propunham um verdadeiro carrossel de inversões. O centroavante recuava para o meio, um dos pontas ingressava na área, os meias avançavam pelos lados. Mantendo sempre o desenho do “W” na frente, mas alternando os jogadores que ocupavam cada uma das posições. O que desestruturava a marcação adversária.

No W.M, a marcação era idêntica ao do 3-5-2 brasileiro: individual por função. E agravada pela referência numérica: em 1939, a FA inglesa determinou a adoção fixa dos números de 1 a 11, na ordem crescente por posição, tendo o 2-3-5 como default. Medida que impôs ao centroavante jogar com a 9, aos pontas atuar com 7 e 11, e aos meias vestir a 8 e a 10. Os marcadores tomavam os números como referência. No W.M, por exemplo, o zagueiro central “marcava o 9″, seus companheiros pegavam o 7 e o 11, e os meio-campistas centrais perseguiam o 8 e o 10. Encaixe espelhado perfeito. O famoso “cada um pega o seu”.

A movimentação dos russos destruía este paradigma numérico. O zagueiro central se via obrigado a seguir o camisa 9 aonde ele fosse, abrindo espaço para diagonais dos pontas, ou infiltração dos meias. E todos eles circulando, trocando de posições, arrastavam consequentemente seus marcadores como reféns de um recurso tático ainda não utilizado e, portanto, sem um antídoto.

Eles resgataram ainda o estilo escocês, e também da Danubian School, de passes curtos e valorização da posse de bola pelo chão, sem ligação direta ou correria dos wingers, como se fazia na Inglaterra. O capítulo no qual Jonathan Wilson trata da inovação russa é curto, mas revela a importância desta interpretação do Dinamo Moscow ao W.M, e também como a estratégia aplicada a um determinado sistema tático muda completamente seu funcionamento.

Eduardo Cecconi
Redator de Esportes - clicRBS
http://twitter.com/eduardocecconi
www.clicrbs.com.br/prelecao

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Para Quebrar Uma Escrita

Desde 2005 pelo menos um time brasileiro disputou a final da Taça Libertadores e depois que o Inter venceu em 2006 o Brasil viu o seu representante na final colecionar alguns vices (Grêmio, Fluminense e Cruzeiro) até essa incomoda situação ser interrompida pelo Internacional na noite de ontem.

O time gaucho ficou no Grupo 5 junto com Deportivo Quito (Equador), Cerro (Uruguai) e o Emelec (Equador), o Internacional conseguiu a liderança do grupo fazendo 12 pontos e com isso obtendo a 6ª colocação na classificação geral da competição. O seu oponente na fase de oitavas-de-final foi o Banfield, o Colorado eliminou o time argentino perdendo a primeira partida por 3x1 e vencendo o jogo de volta por 2x0 com a vantagem do gol fora de casa.

Nas quartas-de-final o adversário foi o campeão da edição anterior, o Internacional venceu a partida no seu estádio por 1x0 e foi derrotado pelo Estudiantes por 2x1 na Argentina fazendo valer novamente o gol marcado fora de casa. Na fase seguinte aconteceu um confronto doméstico contra o São Paulo e foi mais especial pelo confronto valer a vaga para a final do Mundial de Clubes da FIFA.

O primeiro jogo no Rio Grande do Sul o Inter venceu a partida por 1x0, na segunda partida perdeu para o time paulista por 2x1 e se classificou novamente pelo gol marcado no estádio do adversário. Na final o Internacional enfrentou o Chivas do México que foi incluído nesse ano nas oitavas-de-final por ter sido eliminado ano passado pelo surto da gripe suína que havia assolado o país mexicano.

Na primeira partida da final lá no México o Colorado venceu o Chivas por 2x1 de virada, já no jogo de volta venceu novamente agora por 3x2 se sagrando bicampeão da Taça Libertadores da América e confirmando a vaga para o Mundial vencendo a competição. Parabéns ao Internacional pelo título e que assim os times brasileiros aprendam a jogar essa competição para a felicidade das outras torcidas.

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Rivengo

O Brasil é um país conhecido pela paixão do seu povo pelo futebol e cheio de grandes confrontos espalhados pelo seu território a diferença que existem os clássicos famosos e os que não aparecem nos programas bairristas de futebol, um deles é o Rivengo, partida entre o River e o Flamengo do Piauí.

Esses dois times fazem o clássico mais tradicional e de maior rivalidade do estado piauiense que obteve a incrível marca de 100 mil torcedores no estádio Albertão na final do Campeonato Piauiense de 1977. A primeira partida entre eles aconteceu em no dia 25 de abril de 1948 terminando em um empate em 0 a 0.

O Flamengo do Piauí foi fundado em 8 de dezembro de 1937 entre os seus títulos estão 19 conquistas do Campeonato Piauiense. Sua melhor participação na Série A aconteceu em 1976 com um 38º lugar, atualmente disputa a Série D do Campeonato Brasileiro.

O seu rival o River foi fundado em 1 de março de 1946 que foi estipulado como a data oficial da sua criação, os seus títulos são 27 Campeonatos Piauiense. Esse ano o clube não se classificou para a disputa da Série D.

Estatísticas Gerais
Partidas: 324
Vitórias do River: 122
Vitórias do Flamengo: 112
Empates: 101

Total de Gols
Gols do River: 432
Gols do Flamengo: 390

Última Partida
Flamengo 4x0 River no dia 9 de maio de 2010

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Começa A Premier League

Nesse fim de semana começou o campeonato nacional mais visto no mundo,a Premier League.

A Premier League teve um dia de abertura emocionante. Duas goleadas, uma partida resolvida nos últimos minutos e bons jogos até quando o marcador não saiu do zero absoluto.

O Chelsea lidera depois de golear impiedosamente o West Brom por 6 a 0, em partida que mais parecia um treino de luxo para os atuais campeões. Mais uma vez, Drogba fez a diferença. Um hat-trick logo na primeira partida é um feito louvável. O atacante mostrou estar na sua forma habitual, batendo faltas com precisão e mostrando faro de gol. Malouda, jogador importantíssimo para o esquema de Ancelotti, deixou sua marca em duas oportunidades – Lampard também marcou o seu. A principal dificuldade dos Blues na temporada será equilibrar a disputa da Premier League com o sonho da Champions.

A surpresa ficou por conta da outra goleada. O Blackpool, que faz sua estreia na Premier League, foi até o DW Stadium enfrentar o Wigan. Para muitos, o empate já seria heróico, mas os Tangerines terminaram a primeira etapa com três gols no marcador, dois deles do estreante Harewood, dispensado pelo Aston Villa. O tento de Bauptiste fechou o 4 a 0 histórico. Claro que a fragilidade defensiva do Wigan ajudou e muito, mas fica a expectativa se o Blackpool conseguirá repetir a atuação e ser uma boa surpresa na Premier League.Na Championship era um time bem econômico nos gols.

O Aston Villa era uma verdadeira incógnita antes da partida contra o West Ham. A demissão do treinador Martin O’Neill durante a semana e as iminentes saídas de James Milner e Ashley Young dificultavam qualquer previsão para a estreia. O primeiro chegou a ser vaiado no início, mas simplesmente comandou o meio-campo dos Villans, ditando o ritmo e mostrando seu repertório de jogadas. Foi dele, inclusive, o belo gol que fechou a vitória por 3 a 0 – Downing e Petrov marcaram os outros. Quando substituído, foi aplaudido de pé pelos mesmos torcedores que pensaram em hostilizá-lo. O Villa é forte. Se contratar um bom treinador, pode garantir o seu já costumeiro sexto lugar e a vaga na Liga Europa.

O jogo de abertura foi um dos 0 a 0 da rodada, mas não chegou a ser chato. Muito pelo contrário. Se não fosse a sensacional atuação de Joe Hart, goleiro do Manchester City, o bom time do Tottenham teria goleado. Shay Given, que foi reserva hoje, já admitiu que seu lugar não é no banco. Mas, perante as atuações de Hart na pré-temporada e no jogo de estreia, será difícil para o irlandês reconquistar seu lugar. O City precisa encontrar logo o entrosamento. A qualidade do elenco é indiscutível.

Quem decepcionou foi o Sunderland, que começou muito bem o duelo contra Birmigham. Bent abriu o placar, de pênalti, e tudo parecia favorecer os Black Cats. Até que Cattermole – com perdão do trocadilho –, deu mole e foi expulso, após receber o segundo amarelo. O Sunderland ainda marcou o segundo com Carr (contra), mas a desvantagem numérica foi visível no segundo tempo, e o burocrático time do Birmingham conseguiu o empate com Dann e Ridgewell – esse aos 89 minutos. Dois pontos preciosos perdidos pelo Sunderland, que sonha em ser a sensação da temporada.

Nos outros três jogos do dia, poucas histórias para se contar. O Blackburn venceu o Everton por 1 a 0, gol do jovem Kalinic. O Wolverhampton fez favorecer o fator campo e chegou a abrir 2 a 0 contra o Stoke City, uma das surpresas da última temporada. Faye ainda descontou, mas os pontos ficaram com os Wolves. Por último, o chato 0 a 0 entre Bolton – e seu futebol pragmático – e o Fulham, que tem potencial para jogar muito mais do que mostrou hoje.
No clássico de Domingo entre Liverpool e Arsenal o final foi 1 a 1.

O Arsenal marcou o gol de empate aos 45 min do segundo tempo quando o goleiro Reina soltou a bola pras redes após cabeceio de Marouane.Antes o Arsenal jogou boa parte do jogo com 1 jogador a mais,visto que Cole foi expulso no finalzinho do primeiro tempo.No inicio do segundo tempo,mesmo com um a menos,o Liverpool fez 1 gol com Ngog.

Um bonito gol de Berbatov abriu caminho para a vitória dos diabos vermelhos por 3 a 0 sobre o recém-promovido Newcastle,nessa segunda feira,na estréia das equipes nessa temporada.

Paul Scholes foi o nome do jogo dando passe para Berbatov marcar gol aos 33 min e depois aproveitando passe de Ryan para fechar o placar no fim do jogo.Antes Darren Fletcher ja havia feito o segundo gol.

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Leeds United

Algum tempinho atrás o Futeblog relembrou o bicampeonato da conquista da Liga dos Campeões do Nottingham Forest um tradicional clube inglês que atualmente não vive uma boa fase. Hoje iremos relembrar outro clube inglês que não tem tantas conquistas quanto o Nottingham, mas têm a mesma tradição quanto os outros grandes.

O clube surgiu em 1904 com o nome de Leeds City F.C mas foi obrigado a fechas as portas pelo The Football League por fazer pagamentos ilegais a jogadores durante a I Guerra Mundial. Foi então que o Leeds United foi criado e logo foi convidado pelo Mr. J. Nicholson a participar da Midland League, o Yorkshire Amateurs se ofereceu a desocupar o estádio Elland Road para o novo time da cidade.

O auge do clube inglês pode ser divido em duas fases a primeira de 1961 a 1975 nesse tempo o Leeds conquistou o acesso para primeira divisão do futebol inglês vencendo a Liga por duas vezes (1968-1969 e 1973-1974), a FA Cup (1972), a Copa da Liga (1968) e duas “Inter-Cities Fairs Cup” (1968 e 1971), competição que precedeu a atual Liga Europa da UEFA. O time também conseguiu uma curiosa marca de vices campeonatos o Leeds ficou em segundo lugar na Liga cinco vezes, perdeu três finais da FA Cup, ficou em segundo na Fairs Cup uma vez e perdeu uma final da Liga dos Campeões da UEFA.

A segunda fase de ouro do Leeds foi de 1988 a 1995 e mantendo a boa fase até 2001, nesse período a equipe conseguiu um título do Campeonato Inglês na temporada 1991-1992 o último antes de se tornar a atual Premier League, em 2000 conseguiram chegar a uma semifinal da Copa UEFA sendo derrotados pelo Galatazaray feito que se repetiu em 2001 sendo derrotados dessa vez pelo Valência.

As coisas começaram a mudar a partir de 2001 quando uma crise financeira começou a se instalar no clube inglês com tentativas frustradas de contratar jogadores de fama internacional e a venda de vários jogadores importantes do seu elenco tiveram grande influência para as consecutivas quedas para divisões inferiores do Campeonato Inglês. Hoje o clube disputa o npower Championship equivalente a segunda divisão inglesa.

Mais informações sobre a história, conquistas e informações sobre esse grande time inglês é só visitar o LUBR um blog sobre exatamente tudo sobre o Leeds, para conhecer o blog é só clicar aqui.

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As primeiras escolas clássicas de futebol

No início do século XX, apesar da situação quase amadora do futebol, já se difundiam conceitos que caracterizavam escolas de futebol em formação. Mesmo com bases táticas semelhantes - ou o 2-2-6, ou o 2-3-5 - utilizadas como default`s, países influentes transmitiam também filosofias. Estratégias. Estilos de jogo.

No Inverting the Pyramid, livro escrito pelo jornalista Jonathan Wilson que serve de parâmetro para esta série de posts do blog Preleção sobre a evolução tática do futebol - leia também a influência do rugby na primeira tática, e as mudanças provocadas pela nova lei do impedimento - é possível identificar pelo menos três estilos de jogo completamente diferentes que se desenvolveram na transição entre os séculos XIX e XX.

A Escola Inglesa baseava-se no kick and run. Força, mas acima de tudo velocidade. Apesar da mudança na lei do impedimento, que passou a permitir passes à frente da linha da bola, os clubes e a seleção da Inglaterra não abandonaram a estratégia de condução em disparada. Principalmente pelos lados. Alguns ainda no embrionário 1-2-7, outros já no 2-3-5, mas todos investindo demais nas jogadas laterais, com os wingers - jogadores que começavam a se destacar com duas prerrogativas fundamentais: alta velocidade e individualismo para decidir sozinho.

Mas, apesar de ter criado o futebol moderno, não foi a Inglaterra quem exerceu influência teórica sobre países da Europa, principalmente na região central do continente. Foi a Escócia, com o 2-2-6 do Queens Park, e um estilo descrito por Jonathan Wilson como o close/quickly-passing (algo como “passes rápidos e curtos”). Uma estratégia de jogo absolutamente diversa da inglesa. Para os escoceses, a nova lei do impedimento surtiu o efeito ambicionado pelos seus idealizadores: incentivar as linhas de passe. Vale ressaltar que esse Queens Park não é o QP Rangers. É só Queens Park, conhecido como “The Spiders”, clube que não deu sequência a seu sucesso. É o mais antigo da Escócia, mas milita nas divisões inferiores agora.

O estilo escocês foi importado por Áustria e Hungria, formando a Danubian School, a partir de uma excursão de clubes escoceses na região. Austríacos e húngaros perceberam que era mais inteligente aproximar seus jogadores, trocar passes curtos e dessa forma abrir espaços, ao invés de fazer ligação direta para os wingers dispararem, como praticavam os ingleses. As duas seleções - Áustria e Hungria - assumiram até certo protagonismo nas primeiras competições e amistosos internacionais pela Europa, mas depois declinaram.

Outra escola clássica da “idade Antiga do futebol” nasceu no Uruguai, com repercussão semelhante na Argentina. Desde cedo resistentes à influência externa, os argentinos e uruguaios de descendência latina não gostavam do futebol de velocidade e força praticado por ingleses na disseminação do futebol pela região do Rio da Prata.

E começaram a improvisar, brincar com a bola, ludibriar adversários. Driblar. Conforme conceitua Jonathan Wilson, nascia o estilo home-grown (em português, algo como “feito em casa”). O futebol de improviso, mantendo a posse de bola em curto espaço. Foi dessa forma que o Uruguai conquistou duas Olimpíadas (24 e 28), dois Mundiais (30 e 50) e seis Copas Américas em curto espaço de tempo (16, 17, 20, 23, 24 e 26).

Ingleses no chutar e correr; escoceses, austríacos e húngaros no passe rápido e curto; uruguaios e argentinos no drible e no improviso em pequenos espaços. Foram estas, segundo o Inverting the Pyramid, as principais escolas de futebol do início do século XX, que influenciaram tantos outros países a adotar estes mesmos estilos de jogo, mesmo que a base tática (o 2-3-5) fosse corriqueira.

Muito cedo o futebol já fortalecia o óbvio: sistema tático é uma coisa, estratégia é outra coisa, e apesar da qualidade técnica dos jogadores ser muito importante, o principal é a organização da equipe em um esporte coletivo. Wilson, assim como eu, também é contrário à frase “o jogador é quem decide”, semelhante às frases “futebol é futebol”, ou “tática pouco importa, o que faz a diferença é o jogador”.

Eduardo Cecconi
Redator de Esportes - clicRBS
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O Brasil Jogou, E Eu Nem Vi

Ontem a Seleção estreou a sua “nova era” e o seu novo treinador em um amistoso contra os Estados Unidos, a partida marcou também a estréia de varias promessas do futebol brasileiro (aqueles que a torcida “pediu para o Dunga levar) e aqueles que já mereciam uma chance faz tempo.

A partida terminou em 2x0 para a Seleção com os gols do Neymar de cabeça e do Pato driblando o goleiro. O Brasil mostrou toque de bola, velocidade e vontade de vencer o jogo vamos esperar que seja esse o espírito da nova fase e que se for pra perder que perca tentando ganhar.

Eu poderia dar mais detalhes sobre o jogo como é de costume nos posts da Seleção, mas eu sou como a maioria (acredito eu) do povo brasileiro que não tem o privilegio de (ainda) não ter uma assinatura de TV a cabo, então também estou refém da programação da emissora detentora dos direitos de transmissões da partida.

E pelo fato da partida ser no mesmo horário da sua programação mais importante a sua novela das 8 que começa as 9 e com isso fiquei sem ver a partida. Seria até uma coisa sem sentido eu falar mal da emissora e hoje a noite eu ver a partida da final da Taça Libertadores por esse canal, mas podemos dizer que tal marcou muitos ponto a menos com o povo brasileiro.

Mas pelo menos aprendemos uma coisa interessante com isso, que uma novela que só tem rico com problemas de ricos sendo a parte pobre é a minoria na realidade da trama (não que eu faça questão de ver isso, mas pelo o que a minha mãe diz da novela imagino que seja igual as anteriores) que é igual a realidade do povo brasileiro é mais importante que a paixão nacional amado pela maioria.

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Grzegorz Lato

Esse mês no "Craques Esquecidos" um grande jogador que marcou o seu nome na história das Copas do Mundo e ainda é o considerado o maior jogador do seu país. Grzegorz Lato nasceu em 8 de abril de 1950 em Malbork na Polônia.

Lato não passou por muitos clubes em sua carreira, começou a jogar no Stal Mielec onde jogou por muitos anos e pelo clube conquistou a Orange Ekstraklasa (Campeonato Polonês) em 1973 e 1976. Aos 30 anos conseguiu uma autorização da Associação Polonesa de Futebol e se transferiu para o KSC Lokeren da Bélgica.

No clube belga jogou 64 partidas entre 1980 a 1982 marcando 12 gols, Lato encerrou a sua carreira no futebol mexicano atuando Atlante de 1982 a 1984. Depois jogou no Canadá no Polonia Hamilton e num time de masters em Hamilton, Ontario.

Pela sua seleção tem o recorde de mais convocações e sendo o segundo maior artilheiro da história da Polônia marcando 42 gols, Lato participou de Copas do Mundo em 1974 conseguiu ser o artilheiro da competição com 7 gols. O jogador ainda disputou as Copas de 1978 na Argentina e a de 1982 na Espanha.

Lato ainda ajudou a Polônia a conquistar duas medalhas olímpicas, um Ouro nas Olimpíadas de 1972 em Munique e uma Prata nas Olimpíadas de 1976 em Montreal. Uma curiosidade é que Lato foi senador na Polônia de 2001 a 2005.

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Manto Sagrado Colorado

Ontem foi decidido o representante sul-americano para o Mundial de Clubes da FIFA já que o Chivas finalista da competição não pode se classificar pelo fato dos times mexicanos serem convidados a participar da Taça Libertadores da América. A vaga ficou para o vencedor entre o São Paulo e Internacional que disputavam a semi-final, o vencedor da partida se classificaria para o Mundial.

E para homenagear esse feito grandioso do time gaucho, o “Manto Sagrado” relembra o manto usado pelo Internacional na sua ultima passagem pelo campeonato da FIFA em 2006. Naquela ocasião o Internacional derrotou o São Paulo, o mesmo adversário da noite de ontem na final da Taça Libertadores da América com os placares de 2x1 em São Paulo e 2x2 no Rio Grande do Sul.

O time Colorado entrou na segunda fase da competição enfrentando o Al-Ahly no Estádio Nacional de Tóquio, vencendo a partida por 2 a 1 com os gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano para o Internacional e do Flavio para o time egípcio. O adversário da final saiu a da partida entre Barcelona e América do México, vencida pelo time espanhol sem nenhuma dificuldade goleando por 4x0 o time mexicano.

Foi criada uma grande expectativa na final entre Barcelona x Internacional já que o título era inédito para os dois clubes, todos apontavam o time espanhol como favorito a levar o troféu. Mas com o decorrer da partida esse favoritismo foi diminuindo e aos 36 minutos com o gol do Adriano foi decidido o titulo com a vitoria colorada.

O time daquela conquista era Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Alexandre Pato (Luiz Adriano) e Iarley. Técnico: Abel Braga.

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Futebol brasileiro descobre o winger

Em inglês, a denominação correta é winger. Convencionei, após muito debate com os leitores mais assíduos do blog Preleção, traduzir o estrangeirismo para meia-extremo. A função, entretanto, é a mesma em qualquer idioma. Comum nos clubes e seleções europeias, rara no futebol brasileiro. Cenário que se modifica, a partir de pequenas iniciativas de treinadores que se disseminam pelo sucesso obtido.

Na teoria tática, winger é um jogador ofensivo que atua aberto pelo lado (ou na “asa” - wing, em inglês - do campo). De início, eram considerados wingers os antigos pontas nos sistemas embrionários da organização tática do futebol. Agora, esta denominação pode ser também aplicada aos meias que atuam da mesma forma, mas em uma faixa de campo mais recuada, partindo da intermediária ofensiva.

Segundo relata o jornalista inglês Jonathan Wilson, no livro Inverting the Pyramid, sobre o qual o blog Preleção publicou uma série de resenhas - leiam aqui, o futebol inglês durante muito tempo foi conhecido pelo estilo “wing play”, em função da prioridade às ligações diretas para os wingers. Modelo de jogo também chamado de “kick and rush” (chutar e correr). Eram jogadores que precisavam de velocidade e habilidade, porque a estratégia ofensiva das equipes se resumia às vitórias destes wingers sobre os marcadores.

No Brasil a utilização de wingers não se popularizou. Quando os pontas entraram em hibernação, com a transição do 4-3-3 para o 4-4-2, o futebol brasileiro preferiu apostar em meias clássicos, organizadores centrais, ou então em pontas-de-lança ofensivos, não menos centralizados. Daí partiram todas as variações de desenho do meio-campo: o quadrado, o losango…sempre com meias centrais.

Na Inglaterra e também em boa parte da Europa o recuo dos pontas não significou o fim dos wingers. O 4-4-2 em duas linhas os manteve vivos. O 4-5-1 com linha de três meias ofensivos (ou 4-2-3-1) também. Estes meias-extremos apenas se adaptaram a uma faixa de campo pouco mais recuada, com atribuições defensivas claras na marcação por zona.

Esta função é muito apropriada a atacantes velozes. Jogadores que podem, com inteligência tática, cumprir as atribuições defensivas sem perder a agressividade ofensiva nas jogadas de linha de fundo e nas diagonais rumo à área adversária. Exemplos recentes não faltam: Kuyt no Liverpool, Cristiano Ronaldo no Manchester United, Bellamy e Wright-Phillips no Manchester City, Walcott no Arsenal. Outro estilo, de organização - com qualidade técnica para inversões e lançamentos longos - combina perfeitamente com a função: Beckham e Giggs no Manchester United são os exemplos que me ocorrem.

Agora os treinadores brasileiros se mostram mais receptivos à influência tática europeia. Demorou quase quatro décadas para o 4-4-2 em duas linhas ser utilizado, ainda que de forma incipiente; o 4-2-3-1 teve em Mano Menezes seu principal representante, ganhou na Seleção Brasileira de Dunga visibilidade, e após o bom desempenho de várias seleções na Copa do Mundo 2010, dissemina-se por aqui. Dois sistemas que exigem o uso de wingers. Que podem ser atacantes adaptados.

Mano Menezes fazia isso com Dentinho e Jorge Henrique no Corinthians - atacantes atuando como meias-extremos; Dunga escalou Robinho desta forma na Seleção; Celso Roth redescobre Taison como winger no Inter; Felipão faz o mesmo com Éverton no Palmeiras.

Sistemas europeus, importados pelos técnicos brasileiros, com o uso de atacantes em uma função antes rara por aqui. Muito bom para o futebol brasileiro.

Eduardo Cecconi
Redator de Esportes - clicRBS
http://twitter.com/eduardocecconi
www.clicrbs.com.br/prelecao

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Brasil x Inglaterra

Nessa semana um grande confronto entre umas das maiores seleções do mundo, Brasil x Inglaterra é um encontro da tradição, bom futebol e grandes jogadores (pelo menos na teoria porque na Copa foi uma coisa meio que diferente disso). O primeiro encontro aconteceu no dia 9 de maio de 1956 com a goleada inglesa por 4 a 2.

Como todos sabem e muito bem o Brasil é a seleção com mais títulos mundiais (até agora) com cinco conquistas e entre esses títulos estão 3 Copas das Confederações e 8 títulos da Copa América. As últimas participações em Copas do Mundo foram bem decepcionantes para o povo brasileiro, com um futebol abaixo das suas tradições.

Com a mudança de treinador e uma nova era começando na Seleção não dá ainda para dizer um destaque, então vamos destacar o jogador que tinha por responsabilidade conduzir o meio-campo brasileiro na última Copa do Mundo. O jogador Kaká que quando está em excelente fase tem a habilidade de sobra pra definir uma partida sozinho.

Ricardo Izecson dos Santos Leite
Posição: meio-campo
Número na seleção: 10
Clube onde foi revelado: São Paulo
Clube atual: Real Madrid

A seleção inglesa vem com o peso de ser a seleção do país inventor do futebol e como grande conquista possuem a Copa do Mundo de 1966 conquistado em seu território e em um final até hoje polêmica contra a Alemanha. Ao exemplo do Brasil a Inglaterra não vive os seus melhores dias com campanhas ruins nas últimas Copas do Mundo.

Baseando no time que foi a campo na Copa da África o destaque fica com o meio-campo Gerrard que ao lado do Lampard são os que constroem as jogadas do time inglês e vem sendo especulado em vario clubes europeus.

Steven George Gerrard
Posição: meio-campo
Número na seleção: 4
Clube onde foi revelado: Liverpool
Clube atual: Liverpool

Estatísticas Gerais
Partidas: 23
Vitórias do Brasil: 11
Vitórias da Inglaterra: 3
Empates: 9

Total de Gols
Gols do Brasil: 31
Gols da Inglaterra: 19

Última Partida
Brasil 1x0 Inglaterra no dia 14 de novembro de 2009

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Tão Grande Como Os Outros

Tempos atrás o Futeblog relembrou um grande fato (e sem exageros) que foi a vitória do Paysandu sobre o poderoso Boca Juniors em seu temido estádio com dois jogadores a menos na fase de oitavas-de-final de uma edição da Taça Libertadores. O fato que vamos relembrar hoje não foi em uma fase decisiva da Libertadores, mas o feito merece destaque quanto o fato citado.

Tudo começou quando a equipe do Paulista de Jundiaí conquistou a Copa do Brasil de 2005, competição onde venceu vários grandes do futebol nacional entre eles o Fluminense na grande final e com isso o direito de disputar a Taça Libertadores do ano seguinte. O Paulista ficou no Grupo 8 junto com o El Nacional (do Equador), Libertad (do Paraguai) e o River Plate da Argentina.

A campanha do time brasileiro era regular fazendo 7 pontos ao final dessa fase ficando em terceiro lugar no seu grupo, até ai seria uma um desempenho normal para uma equipe de segunda divisão em uma competição internacional de tal importância. Isso se não fosse a partida do dia 5 de abril de 2006 entre o Paulista de Jundiaí e o grande River Plate da Argentina.

Muito deram essa partida como vencida pelo time argentino, se foi por isso ou não o River veio ao Brasil com um time considerado reserva, o time brasileiro entrou em campo com Rafael Braccali; Lucas, Dema, Rever e Beto; Amaral, Douglas, Glaydson e Wilson; Jaílson (Jean Carlos) e Muñoz (Bosco) Técnico: Vágner Mancini. O time do River naquela partida foi Lux; Álvarez, Cáceres, Tula e Mareque; Pusineri (Zapata), Ahumada, San Martín e Patiño (Montenegro); Aban (Farías) e Oberman Técnico: Daniel Passarella.

Essa partida seria como qualquer outra como em qualquer dia se não fosse os Deuses do futebol terem aprontado das suas e a mágica do imprevisível não acontecesse no estádio Jaime Cintra quando o pequeno Paulista com os gols de Amaral e Jaílson venceu o grande River que marcou com o Patiño. Vitória que entrou para a história do Paulista e com todos os méritos que merece ser lembrada.

Bom gostaria de pedir desculpas pela imagem que é da conquista da Copa do Brasil porque não consegui uma imagem dessa partida, mas para compensar essa gafe proposital e consciente segue um vídeo com os gols da partida.

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